Não há cura para a depressão, por isso, os médicos devem cuidar de seus pacientes com o objetivo de diminuir os sintomas, melhorar a qualidade de vida e minimizar quaisquer riscos de suicídio. O ideal é que o tratamento seja uma combinação de psicoterapia, medicamentos e conhecimento sobre o histórico do paciente. O tratamento desse transtorno foi dividido em três fases: aguda, continuação e manutenção.
Fase aguda
Aqui, o objetivo é levar o paciente à remissão (estado com sintomas mínimos). Isso geralmente implica em terapia com antidepressivos. Normalmente, os ISRSs são os escolhidos, especialmente para crianças e pacientes de idade, pois podem ser utilizados em dosagens mais baixas e apresentam menos efeitos colaterais. Leva aproximadamente de quatro a seis semanas para qualquer antidepressivo fazer efeito.
Aqui, o objetivo é levar o paciente à remissão (estado com sintomas mínimos). Isso geralmente implica em terapia com antidepressivos. Normalmente, os ISRSs são os escolhidos, especialmente para crianças e pacientes de idade, pois podem ser utilizados em dosagens mais baixas e apresentam menos efeitos colaterais. Leva aproximadamente de quatro a seis semanas para qualquer antidepressivo fazer efeito.
O médico e o paciente começam classificando a gravidade dos sintomas não tratados para estabelecer uma linha de base. Durante as primeiras quatro a seis semanas usando antidepressivos, os pacientes podem se submeter à psicoterapia e ao monitoramento de efeitos colaterais. O médico reavalia a gravidade dos sintomas e os compara à linha de base. Se, após oito semanas, a diminuição da gravidade for inferior a 25%, considera-se que esse antidepressivo não oferece melhora. Os médicos podem preferir mudar a dosagem ou a classe do medicamento, complementar o medicamento ou combinar classes de antidepressivos. Se houver sucesso, a fase aguda do tratamento pode durar de seis a dez semanas.
Fase de continuação
Após o início da remissão, os médicos tentam eliminar os sintomas restantes, fazer o paciente voltar a seu nível normal de atividade antes do episódio do TDM (sigla em inglês para Transtorno Obsessivo Maior, ou Transtorno unipolar), além de evitar a recorrência desses episódios. Durante esse período, são mantidos os níveis de terapia com antidepressivo e psicoterapia para se chegar à remissão. Se após seis meses não houver reincidência, o medicamento poderá ser suspenso gradualmente durante algumas semanas. A fase de continuação do tratamento pode durar de seis a doze meses.
Após o início da remissão, os médicos tentam eliminar os sintomas restantes, fazer o paciente voltar a seu nível normal de atividade antes do episódio do TDM (sigla em inglês para Transtorno Obsessivo Maior, ou Transtorno unipolar), além de evitar a recorrência desses episódios. Durante esse período, são mantidos os níveis de terapia com antidepressivo e psicoterapia para se chegar à remissão. Se após seis meses não houver reincidência, o medicamento poderá ser suspenso gradualmente durante algumas semanas. A fase de continuação do tratamento pode durar de seis a doze meses.
Fase de manutenção
Essa fase é a mais importante para os pacientes com episódios anuais de depressão. Nesse período, os pacientes devem ser monitorados regularmente. Às vezes, a terapia com antidepressivo precisa ser reiniciada. A psicoterapia e o conhecimento do paciente são especialmente importantes. A fase de manutenção pode durar de um a três anos.
Essa fase é a mais importante para os pacientes com episódios anuais de depressão. Nesse período, os pacientes devem ser monitorados regularmente. Às vezes, a terapia com antidepressivo precisa ser reiniciada. A psicoterapia e o conhecimento do paciente são especialmente importantes. A fase de manutenção pode durar de um a três anos.
Grupos especiais e terapia para depressão
Ao optar pela terapia, alguns pacientes clinicamente deprimidos exigem considerações especiais:
Ao optar pela terapia, alguns pacientes clinicamente deprimidos exigem considerações especiais:
· transtorno bipolar - esses pacientes sofrem mudanças extremas de humor (períodos de felicidade excessiva seguidos de episódios de forte depressão). Normalmente, os antidepressivos são complementados com estabilizadores de humor;
· crianças/adolescentes - a fluoxetina do ISRS é o único antidepressivo eficaz (e aprovado) para essa faixa etária. Existem relatórios que afirmam que crianças que usam antidepressivos têm mais chance de cometerem suicídio do que as que não utilizam esses medicamentos; embora alguns dados sugiram que isso possa ser verdade, não há provas conclusivas. Os médicos precisam pesar os riscos da terapia com antidepressivos e da depressão não tratada. Mais freqüentemente, o tratamento se associa a um menor risco de suicídio.
· gestantes/mulheres pós-parto - a depressão pode ser um sintoma comum durante a gravidez e o pós-parto e geralmente, desaparece sozinha, mas, às vezes, a depressão grave deve ser tratada (em cerca de 10% das gestantes/mulheres pós-parto). Os antidepressivos podem passar para o feto e também para o recém-nascido através do leite materno. Os efeitos dos antidepressivos no feto em desenvolvimento e nos recém-nascidos não são muito conhecidos. Por esse motivo, os médicos devem considerar com cuidado os riscos e os benefícios do tratamento.
O tratamento para a depressão não é um processo a curto prazo, mas um projeto a longo prazo com metas específicas de remissão e manutenção. Várias abordagens de medicamentos, psicoterapia e conhecimento do paciente são mais eficazes no tratamento do TDM. Uma consulta com um médico e/ou psiquiatra pode indicar as melhores opções de tratamento.
Complementando os antidepressivos
Às vezes, os pacientes com TDM apresentam outros sintomas (mudanças de humor, delírios, alucinações), em parte, devido aos efeitos colaterais do antidepressivo ou de outros tipos de depressão (como transtorno bipolar - períodos de felicidade intercalados com períodos de forte depressão). Então, os médicos podem acrescentar outros medicamentos à terapia com antidepressivos.
· Estabilizadores de humor: lítio, lamotrigina (LamictalTM), ácido valpróico (DepakeneTM, DepakoteTM)
· Agentes antipsicóticos: clorpromazina (ThorazineTM) ou haloperidol (HaldolTM)